quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Projeto premiado na Europa pode ser bom exemplo para favelas do Rio

Estudantes de arquitetura da UFMG propõem melhor uso das áreas de encostas. Estudo prevê espaços de lazer, produção de energia e redução de criminalidade
O governador Sérgio Cabral, do Rio, e o de Minas, Aécio Neves, que em março visitaram a Colômbia para conhecer as experiências dos programas implantados em comunidades carentes daquele país, já podem buscar inspiração mais perto de casa. Com projeto semelhante ao desenvolvido em Bogotá, que ajudou a reduzir os índices de criminalidade na capital colombiana, um grupo de estudantes de arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais foi premiado na Europa. Cinco alunos da Escola de Arquitetura da UFMG criaram um projeto que propõe a ocupação de encostas, onde se formam a maioria das favelas, como, por exemplo, a Rocinha e Vidigal, na Zona Sul do Rio. As mudanças vão desde aumento do número de residências, mas de forma ordenada, à ampliação de áreas verdes e espaços públicos. Chamada de favela do futuro, a comunidade seria bem servida por transporte urbano e produziria alimentos, energia e empregos.

'Grelha de habitação'
Bernardo Araújo, Éder Andrés, Isabel Brant, Mateus Andreatta e Thiago Campos, orientados pela professora Maria Lúcia Malard, planejaram três tipos de construção, em metal ou concreto, dependendo do custo. A primeira delas, destinada às moradias, ganhou o apelido de "grelha de habitação". A estrutura acompanha a inclinação do morro e cria vilas suspensas, chamadas de "lotes aéreos", onde seriam construídas as casas. O espaço contaria com praças, espaços gramados, quadras esportivas e outros locais de convivência social e cultural. Ali poderiam ser instalados também edifícios públicos como postos de saúde e delegacias de polícia.

Adaptação à topografia das favelas
"O projeto pode ser adaptado à topografia dessas favelas nas cidades. O importante é que estimula a vida coletiva e se inspira em uma das grandes qualidades dessas ocupações, o sentimento de identidade entre os moradores, que se alia à vocação para a vida em grupo e a solidariedade", conta Isabel. Segundoa estudante, com o aproveitamento dos espaços, que prevê melhorias das ocupações e dos serviços público prestados à comunidade, além de oferta de empregos para os moradores, a tendência é haver uma redução também nos índices de criminalidade. "Com essas mudanças, o cidadão ganha espaço organizado para viver e o estado se faz presente. É uma das premissas para combater o crime e melhorar a atuação das forças de repressão".

No espaço urbanizado, a estrutura da grelha seria dotada de sistemas de coleta e reutilização de água da chuva, geração de energia solar e reciclagem de lixo, além de garantir a circulação de ar e entrada de luz, através dos lotes sem construção destinados ao lazer. O objeto do estudo foi o aglomerado da Serra, comunidade de 50 mil habitantes na região centro-sul de Belo Horizonte. De acordo com Isabel Brant, a favela foi escolhida porque é um ambiente com diversos problemas, servindo de referência para adaptações em outras localidades onde a ocupação é caótica. Com o trabalho, o grupo foi finalista no concurso da International Federation for Housing and Planning (IFHP), uma das entidades mais respeitadas do mundo na área de arquitetura e urbanismo. Em setembro, eles estiveram no congresso da IFHP em Copenhague, na Dinamarca, e receberam menção honrosa da entidade pelo projeto “Uma microcomunidade resolvendo problemas globais”.
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Pessoa que nos marcou na visita à Ouro Preto

*a imagem não está muito boa, pois foi gravado de um celular.

OURO PRETO

MENINAS DA REPÚBLICA CAIXOTINHA QUE NOS
RECEBERAM SUPER BEM.
OH CIDADE BONITA


GALERA REUNIDA


FAVELA É ISSO AÍ



TRABALHO REALIZADO POR NOSSO GRUPO SOBRE ESTA ONG



Tema geral

Promover as atividades artísticas, culturais e sociais para moradores de vilas e favelas contribuindo para inserção cultural, a construção de cidadania e a melhoria de qualidade de vida.



Objetivo Geral

Ampliar a divulgação do trabalho dos artistas das favelas de Belo Horizonte – MG


Objetivos Específicos

Inserir a população das vilas e favelas na sociedade e no meio cultural
Divulgar a arte e cultura da periferia para construção de uma cidadania
Contribuir para redução da discriminação e da violência nas vilas e favelas
Colaborar para geração de renda na capital mineira



Favela é Isso Aí

A ONG (Organização não gorvenamental) “Favela é Isso Aí” baseou-se em um Guia Cultural de Vilas e Favelas idealizado por Clarisse Libânio, uma antropóloga com intuito de elevação à auto-estima, inclusão social e combate a violência.

É de grande importância à divulgação das manifestações culturais ocorridas nas vilas e favelas, pois formam opções de socialização, participação e construção da cidadania e assim gerando nesta população da periferia uma melhor auto-estima e reconhecimento contando assim com maior incentivo à produção artística.

Os artistas da comunidade enfrentam alguns obstáculos para execução de produções artísticas, tais como: condições de trabalho, espaços, comercialização, divulgação e entre outros. Estas barreiras em grande parte derivam do preconceito a periferia que já é intitulada pela marginalização e violência.

Por conseqüência destes preconceitos é que foi criada “Favela é Isso Aí” dando oportunidade em atividades, como documentário e videoclipe para artistas da favela da capital mineira, além de disponibilizar o site da associação com o objetivo de extensão de manifestação.



Descrição das atividades

As atividades desta ONG baseiam-se na divulgação dos trabalhos de cunho artístico dos moradores das vilas e favelas de Belo Horizonte, além de manter projetos de comunicação popular e cultural.
Público Alvo: Moradores de vilas e favelas de Belo Horizonte, principalmente jovens.



Números de atendimentos

Mais de 4.000 grupos e artistas só no primeiro projeto.



Fontes Financeiras

Física: Não houve nenhum caso até hoje.

Jurídica: de acordo com a Lei de incentivo à cultura
*Patrocínios: - Telemig Celular
- Telemar
- Cemig


Relação com outras organizações/relação com o Estado


A relação da Ong Favela é Isso Aí com outras Ongs pode ser observada pelos seus objetivos. Todas as organizações não governamentais possuem o mesmo objetivo e se complementam entre si em busca do mesmo - promover a atividade artística e cultural como forma de construção da cidadania e melhoria da qualidade de vida.

Já a relação com o estado se dá através do fornecimento pelo mesmo de leis de incentivo à cultura. Com isso as empresas apoiadoras das Ongs têm descontos de impostos – ISS na Lei Municipal, ICMS na Estadual e Imposto de Renda, no caso da Lei Federal e do FIA – Fundo da Infância e Adolescência.
O que dificulta para as organizações neste caso é a descontinuidade, já que não há garantia de aprovação dos projetos e captação de recursos. A própria Favela é Isso Aí sofreu com isso, passou por paralisação em suas atividades por quase seis meses por falta de recursos financeiros e somente agora ao final de 2007 retomou e ampliou suas atividades, através da implantação do Centro de Referência em Cultura Popular Urbana.

A busca por parcerias financeiras duradouras com os poderes públicos e iniciativa privada é a alternativa procurada por todas as Ongs no mundo.

É pertinente considerar que o Terceiro setor tem ganhado forças nos dias de hoje através de tentativas para solucionar diversos problemas sociais, assim contribuindo para uma gestão pública de qualidade, em várias áreas, mas ainda falta reconhecimento público, parcerias e garantia dos recursos indispensáveis à sua sobrevivência.

Para que isso se resolva é necessário um interesse coletivo de governo, empresas e sociedade civil para que seja possível viabilizar a continuidade dos trabalhos e assim ir a busca de uma vida melhor para as comunidades e públicos atendidos.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

Papel Social

Trata-se de promover a arte e cultura dos cidadãos que residem na periferia de Belo Horizonte, com o intuito de realizar a divulgação das mesmas que possuem talentos, e que não é reconhecido, este é o papel social do projeto Favela é isso aí.

Promoção da Cidadania

Um dos projetos de maior destaque é a Favela Noticias agência de comunicação popular que vem atuando na divulgação dos trabalhos artísticos das vilas e favelas, através de jornal impresso em parceria com a Gráfica e Editora O Lutador. Há também o boletim quinzenal e a assessoria de imprensa para eventos e grupos culturais, com pautas enviadas para os principais veículos estaduais.
Também muito importante é o Projeto Prosa e Poesia no Morro, que conta com a parceria da Lei Municipal de Incentivo à cultura, do SERASA, do Banco do Nordeste e da Gráfica e Editora O Lutador. Através desta parceria, está sendo editada uma coleção de cinco volumes com a produção literária das artistas da periferia.
Entre os projetos já aprovados a serem executados no futuro, estão a gravação de um CD coletânea com as bandas locais, a realização de programas para as rádios comunitárias, a oferta de oficinas de capacitação em novas tecnologias e a implantação de um estúdio comunitário para os artistas da periferia.
A ONG Favela é Isso aí está desempenhando um papel muito importante nas vilas e favelas, pois além de promover a inclusão social e a cidadania, está melhorando a qualidade de vida dos jovens de classe pobre nas periferias da cidade.

Perspectiva de mudanças

A Ong tem como perspectivas futuras uma gravação de um CD com uma coletânea com as bandas da comunidade, a realização de programas voltada para rádio comunitária, oficinas de capacitação em tecnologia e um estúdio para artistas locais.

Reforma ou Revolução

Esta ONG trata-se de uma reforma, e para ser mais específica uma reforma social. Ainda não se tem poder ou domínio para que se torne uma revolução, e quando isso ocorrer será inevitável e sem passividade.

Os artistas das vilas e favelas enfrentavam barreiras ocasionadas pelo preconceito e estavam desmotivados a seguirem seus trabalhos por serem titulados pela sociedade como marginais. A falta de bens matérias, espaços para ensaios e difícil acesso à mídia era o que mais dificultavam a concretização desses sonhos. Por conseqüência disto, do preconceito e com o intuito de uma inclusão social e combate à violência, perceberam que seria necessária uma reforma social e com isso foi criada a ONG “Favela é Isso Aí”. Nesta, foram possibilitados meios para que fossem realizadas diversas manifestações como uma forma de mudar essa atual situação, porém esta condição ainda ocorre em muitas periferias de todo o Brasil. Foram criadas agencias de notícias das favelas com pautas e matérias feitas pelos próprios moradores e estas serão distribuídas para as redações de jornais das cidades, serão vinculadas pelo site do projeto e rádios comunitárias de Belo Horizonte.

Belo Horizonte recebe a 4ª edição do Festival de Arte Negra


De segunda-feira a domingo, dias 19 a 25, Belo Horizonte sedia a quarta edição do Festival de Arte Negra (FAN), o maior evento nacional dedicado à arte e cultura negra. Neste ano, o Festival reúne importantes artistas nacionais e internacionais vindos de diversos pontos da África e suas diásporas, com uma vasta programação, que inclui cortejo, shows musicais, exposições, espetáculos de teatro e dança, mostra de cinema, entre outras atividades. Nesta edição, o FAN volta novamente seu olhar para a África, em especial para a parte ao norte da linha do Equador, que inclui países como Nigéria, Senegal, Mali e seus vizinhos. O Festival pretende estabelecer a ponte entre os diversos caminhos que a arte negra percorre nos tempos de hoje. Um de seus objetivos é celebrar acordos e parcerias entre o Brasil, a África e os povos das diásporas. Espaço OJÁO OJÁ, palavra africana que designa mercado, é o local que vai receber parte da programação do FAN. Durante o Festival, o Espaço Funarte Casa do Conde se transforma num centro de convivência, especialmente preparado para shows, espetáculos, festas, palestras, oficinas e uma feira com peças e objetos artesanais. Também estão previstas atividades na Praça da Estação, Teatro Francisco Nunes, Minascentro, Centro Cultural da UFMG e Espaço Municipal.Entre algumas das atrações, estão o show da sambista Dóris, com participações de Mestre Conga e Ronaldo Coisa Nossa, o espetáculo cênico Besouro Cordão-de-Ouro, com direção de João das Neves, além de lançamentos de livros e revistas e das Rodas de Conversa, nas quais artistas, intelectuais e políticos se encontram para apresentar e discutir temas variados. Já as atrações internacionais incluem a Companhia Jant-Bi, do Senegal, com o espetáculo de dança e percussão "Waxtaan", o percussionista senegalês Doudou N'Diaye Rose, os percussionistas do Burundi Drummers, além da música do Tartit, banda de Tuaregs da região de Timbuktu, Mali, no deserto do Saara.Também é parte do Festival a exposição "Os Bijagós", que pode ser vista até o dia 27 no Espaço Municipal (avenida Afonso Pena, 1212, 1º andar), das 9h às 19h. A mostra reúne máscaras, estatuetas, fantoches e marionetes do povo Bijagó, da Guiné Bissau. Outra atração do FAN é a Rádio OJÁ, que já está no ar no ar e vai descontrair o ambiente com entrevistas exclusivas de artistas convidados e programação musical 24 horas por dia. O 4º Festival de Arte Negra é uma promoção da Prefeitura, por meio da Fundação Municipal de Cultura, com patrocínio da Petrobras e Usiminas. A programação completa está disponível no site www.pbh.gov.br/fan. Toda a programação é gratuita.
site: www.belohorizonte.mg.gov.br/por/noticia.php?chave=notOb7Y44 - 19k -

Iluminação do Natal BH 2007 é apresentada para os belorizontinos




No ano em que comemora 110 anos, Belo Horizonte terá a maior iluminação de Natal que a cidade já viu





O prefeito Fernando Pimentel apresentou nesta segunda-feira, dia 19, o projeto de iluminação do Natal BH 2007- Natal de todos os mineiros. No ano em que comemora 110 anos, Belo Horizonte terá a maior iluminação de Natal que a cidade já viu com projeto especial para a região central, nas praças da Estação, da Rodoviária e da Savassi, e Pampulha. O conceito da iluminação está numa revoada de anjos que, como mensageiros de boas novas, parte de pontos arquitetônicos simbólicos da região central em direção à Lagoa da Pampulha. No dia do aniversário da cidade, 12 de dezembro, uma imensa árvore de 30 metros de diâmetro e 55 metros de altura, equivalente a um prédio de 18 andares, promete surpreender até os espectadores mais acostumados às maravilhas tecnológicas. A inauguração da decoração de Natal será como uma contagem regressiva para as comemorações do aniversário da capital. O primeiro local a ser iluminado será a Praça da Estação, que recebe quatro anjos de 15 metros e uma iluminação subaquática com 72 pontos de luz para colorir o chafariz. Uma iluminação cênica e arquitetônica em toda a fachada frontal vai valorizar ainda mais o prédio da Estação Central. A iluminação será inaugurada no dia 7 de dezembro. Depois, as luzes chegam à Praça da Savassi com doze anjos de 3m de altura. Noventa móbiles iluminados com leds que mudam de cor darão a impressão de estar nevando na região. A Praça da Rodoviária vai ganhar uma cortina de cristais de 20m para receber dois anjos que parecem sobrevoar a área. A Árvore de NatalNo dia 12, em uma área próxima à Igreja de São Francisco de Assis, uma grande festa vai marcar a iluminação da árvore. Montada sobre uma base de 29 flutuadores, construídos em um estaleiro fluminense, ela foi projetada para enfeitar a lagoa tanto de dia quanto de noite, quando estiver acesa. "Nestes 110 anos de história de Belo Horizonte é a primeira vez que será feita uma decoração de Natal tão sofisticada e certamente vai virar mais um motivo de orgulho para os belo-horizontinos neste aniversário da cidade", ressaltou o prefeito. O projeto, desenvolvido pelas empresas PontoPlus e Zada Criação & Design, é inovador e contou com o patrocínio do Banco BMG, Banco Mercantil do Brasil, Unimed BH, Drogaria Araújo e Grupo Multiplan, proprietária de três shoppings em Belo Horizonte: BH Shopping, DiamondMall e Pátio Savassi.
site: www.belohorizonte.mg.gov.br/por/noticia.php?chave=notHl0U32 - 18k -

TEIA 2007 movimentou 100 mil pessoas em Belo Horizonte


A TEIA 2007, o maior encontro da cultura brasileira do ano, terminou neste domingo (11), em Belo Horizonte, atraindo um público estimado em 100 mil pessoas, segundo os organizadores.A maior parte, cerca de 60 mil, compareceu aos espetáculos de dança, teatro e música, que envolveram nomes conhecidos como Jards Macalé e Alceu Valença e inúmeros grupos tradicionais, do maracatu ao congado.A organização da TEIA 2007 comemorou os resultados. Segundo ela, a maior parte dos problemas de logística de transporte, no início do evento, foi resolvida e 2.175 delegados e representantes dos Pontos de Cultura viajaram a Belo Horizonte, entre 2.300 previstos.Além deles, cerca de 800 pessoas ligadas a Pontos de Cultura viajaram por conta própria e participaram das atividades nos nove equipamentos da capital mineira que serviram ao encontro. A realização da TEIA 2007 exigiu um orçamento de R$ 5,6 milhões, recheado com recursos da Petrobras (R$ 3 milhões), Fundação Vale do Rio Doce (R$ 1 milhão), Fiat (R$ 1 milhão), Usiminas (R$ 250 mil), Telemig Celular (R$ 250 mil) e Sebrae (R$ 100 mil).Viabilizado pelos Pontos de Cultura que participam do Programa Nacional de Cultura, Educação e Cidadania - Cultura Viva, do Ministério da Cultura, o encontro de Belo Horizonte teve como tema principal a relação entre Cultura e Educação.
site: www.teia2007.org.br/noticias/6670326 - 11k